Um estudo sobre as mães adolescentes brasileiras / A study on adolescent mothers in Brazil

O artigo analisa as mães-adolescentes, relacionando seus dados sociodemográficos com os rendimentos mensais dos domicílios onde vivem. Trata-se de uma pesquisa quantitativa na qual se utilizaram dados secundários da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2001 e de 2008. Consideram-se mães-adolescentes aquelas que já haviam tido filhos nascidos vivos à época das pesquisas, que estão sendo estudadas no que tange a seu comportamento reprodutivo; frequência à escola; anos de estudo; condição no domicílio e condição de ocupação. Para observar a influência da origem socioeconômica sobre o comportamento reprodutivo das mães-adolescentes, bem como sobre os outros aspectos acima mencionados, estas foram desagregadas de acordo com o rendimento mensal dos domicílios onde viviam. Todas as informações sobre as mães-adolescentes foram comparadas com aquelas sobre as adolescentes na mesma faixa etária que não haviam tido filhos nascidos vivos, separadas em dois grupos etários: 15 a 17 e 18 a 19 anos.

This paper analyzes the adolescent mothers, relating their socio-demographic data with monthly income of households where they live. This is a quantitative study in which secondary data from the National Household Sample Survey (PNAD) from 2001 to 2008 were used. We deemed adolescent mothers those who already had children born alive at the time of the surveys, which are being studied in regard to their reproductive behavior, school attendance, years of study, household condition and condition of employment. To observe the influence of socio-economic background on the reproductive behavior of adolescent mothers, as well as on the other aspects mentioned above, these were grouped according to the monthly income of the households where they lived. All information about the adolescent mothers was compared with those of the adolescent girls the same age who had not had live births, separated into two age groups: 15 to 17 and 18 to 19 years.

Prevenção da violência: o caso de projetos sócio-esportivos nos subúrbios cariocas / Violence prevention: the case of social and sportive projects in the Rio de Janeiro suburbs

A presente tese pretende analisar como as mais variadas práticas esportivas(futebol, basquete, tae kwon do, natação, vôlei e outras) realizadas por jovens pobres em algumas localidades do subúrbio carioca têm se estabelecido dentro de territórios marcados pela intensa e vasta experiência de violência. O esporte, em muitas das vezes, é apresentado como solução para a prevenção à violência em comunidades carentes e para jovens em situações de risco, vulneráveis ao canto e encanto de armas, carros, dinheiro fácil e rápido, que tem um lado menos sedutor: a morte, as perdas de amigos, vizinhos e parentes, ou sequelas deixadas para o resto de suas vidas. Aposta- se no esporte como uma alternativa, entre outras, para tentar conter a vunerabilidadede parcela da juventude pobre- que pode ser seduzida pelo encanto das armas e poder dos traficantes. A aposta- se não bem trabalhada- pode se constituir uma armadilha, uma vez que há forte sedução também pelo mundo do esporte. Parece, portanto, que estamos diante de um remédio que- se prescrito e ingerido erradamente- pode ajudar a aumentar a doença do paciente ou mesmo a matá-lo. Para a tese, o trabalho de campo foi feito no subúrbio carioca, região fortemente marcada pela violência, mas que possui imenso histórico de contribuições para o esporte e a música. Fato comfirmado em duas pesquisas de vitimização realizadas pelo NUPEVI. Para vencer esse jogo é preciso que os projetos sociais, a escola e os demais campos da sociedade civil- como as associações vicinais, por exemplo- passem a desmontar a hipermasculinidade e o etos guerreiro como modos de afirmação de homens, apontando-o como causa de malefícios à sociedade e À saúde- principalmente dos próprios homems que morrem, por causa dele, muito prematuramente, como demostram as estatísticas oficiais e os dados da pesquisa de vitimização.

Las adicciones en México: I. El abuso del alcohol y los problemas relacionados / Additions in Mexico I. Alcohol abuse and related problema

El alcoholismo y el abuso de bebidas alcohólicas son fenómenos complejos que deben enfocarse en términos de una multiplicidad de factoes. para poder manejar eficentemente estos problemas, es esencial tomar en cuenta esta pluralidad. Este trabajo consta de dos secciones. En la primera se presenta un diagnóstico del problema tomando en cuenta los factores relacionados con la disponibilidad de las bebidas alcoholicas, las prácticas de consumo, las consecuencias del abuso y las variables sociales y culturales que afectan el consumo. En la segunda sección se plantean las medidas de prevención recomendadas para México, considerando los mismos elementos del diagnóstico. La producción y comercialización de bebidas embriagantes son actividades económicas de gran volumen, que producen considerables ingresos al Estado y a quienes participan en considerables ingresos al Estado y a quienes participan en ellas. Esta indsutria ha mostrado un desarrollo acelerado a partir de 1960, debido, en parte, a las principales firmas controlan todo el proceso, desde la producción de insumos hasta la distribución, desplezando a las compañias que tienen menores recursos. En 1984, el consumo per capita en México, calculado de la venta de bebidas que están sujetas a controles sanitarios y fiscales, fue de 72 litros de bebidas alcohólicas y 5.46 litros de etanol puro. Estas cantidades serían aún más altas si se incluyeran todas las bebidas que no están sujetas a control. La dinámica del consumo varía de acuerdo con el tipo de bebidas; el de pulque y cerveza ha diminuido, mientras que el de brand, el de ron y el de vino de mesa muestra aumentos importantes. El consumo per capita en México es inferior al reportado en Estados Unidos, URS y los países europeos (especialmente el de los que son productores de vino). Sin embargo, la tasa de cirrosis en la población masculino (28.9 por 100.000 habitantes), es comparable a la reportada en España, país consumidor de vino por excelencia, la cual es de 31.2 por 100.000 habitantes. En nuestro país ésta es una de las principales causas de muerte entre la población general y es la primera entre la población masculina de 35 a 54 años...